Em reportagem apresentada na edição de sábado do Jornal Nacional, da TV Globo, o repórter Marcos Losekann apresentou uma reportagem na qual mostra que igrejas de 200 anos e até mais antigas estão fechando as portas na Europa. Os edifícios, cheios de tradição, estão sendo ocupados por livrarias, estúdios de música e até boates.
Por fora, as igrejas são maravilhas arquitetônicas. Por dentro, majestosas obras de arte. São igrejas na essência, mas também prédios que se tornam alvos da cobiça imobiliária.
Nos últimos dez anos, 200 templos, em média por mês, fecharam as portas em toda Europa. As fachadas são conservadas, mas no coração das velhas igrejas batem os martelos da modernidade. Os templos são convertidos em condomínios de apartamentos, discotecas e hotéis.
Na República Tcheca, a igreja do século 13 virou um spa no começo do terceiro milênio. A gerente diz que os quartos estão sempre lotados. Para ela, é um santo negócio.
A prefeitura de Maastricht, no sul da Holanda, também acha que foi abençoada quando herdou a velha catedral em uma das áreas mais nobres da cidade. Hoje, é uma livraria (foto) frequentada por 800 mil pessoas por ano.
O prédio da livraria perdeu sua vocação eclesiástica em 1796. Ficou um tempão abandonado, virou um estábulo municipal, um depósito de bicicletas e, por fim, um salão de festas. Depois de outro período de abandono, a velha igreja de Maastricht foi comprada por um empresário holandês, que decidiu transformá-la em um templo de conhecimento e cultura.
Na Grã-Bretanha, onde o número de igrejas caiu de 55 mil para 40 mil na última década, o reaproveitamento é variado. Em uma esquina em Londres, um velho templo anglicano virou um moderníssimo estúdio musical. Hoje é um santuário do som, considerado pelos papas da música um dos melhores do mundo em termos de acústica.
Sacerdotes
Mas o que os sacerdotes acham disso? “É o triste sinal dos tempos”, diz o padre Jeremy, responsável por uma pequena paróquia no norte de Londres. “As pessoas até acreditam em Deus ainda, mas acham que não precisam mais ir à igreja. Esquecem o verdadeiro sentido de comunidade”.
Polêmico, o assunto ganha espaço na imprensa britânica que de um modo geral bota a maior fé nesse tipo de solução. Alguns editoriais defendem que pecado, mesmo, seria botar esses belos prédios no chão.
Fonte: Jornal Nacional
Por fora, as igrejas são maravilhas arquitetônicas. Por dentro, majestosas obras de arte. São igrejas na essência, mas também prédios que se tornam alvos da cobiça imobiliária.
Nos últimos dez anos, 200 templos, em média por mês, fecharam as portas em toda Europa. As fachadas são conservadas, mas no coração das velhas igrejas batem os martelos da modernidade. Os templos são convertidos em condomínios de apartamentos, discotecas e hotéis.
Na República Tcheca, a igreja do século 13 virou um spa no começo do terceiro milênio. A gerente diz que os quartos estão sempre lotados. Para ela, é um santo negócio.
A prefeitura de Maastricht, no sul da Holanda, também acha que foi abençoada quando herdou a velha catedral em uma das áreas mais nobres da cidade. Hoje, é uma livraria (foto) frequentada por 800 mil pessoas por ano.
O prédio da livraria perdeu sua vocação eclesiástica em 1796. Ficou um tempão abandonado, virou um estábulo municipal, um depósito de bicicletas e, por fim, um salão de festas. Depois de outro período de abandono, a velha igreja de Maastricht foi comprada por um empresário holandês, que decidiu transformá-la em um templo de conhecimento e cultura.
Na Grã-Bretanha, onde o número de igrejas caiu de 55 mil para 40 mil na última década, o reaproveitamento é variado. Em uma esquina em Londres, um velho templo anglicano virou um moderníssimo estúdio musical. Hoje é um santuário do som, considerado pelos papas da música um dos melhores do mundo em termos de acústica.
Sacerdotes
Mas o que os sacerdotes acham disso? “É o triste sinal dos tempos”, diz o padre Jeremy, responsável por uma pequena paróquia no norte de Londres. “As pessoas até acreditam em Deus ainda, mas acham que não precisam mais ir à igreja. Esquecem o verdadeiro sentido de comunidade”.
Polêmico, o assunto ganha espaço na imprensa britânica que de um modo geral bota a maior fé nesse tipo de solução. Alguns editoriais defendem que pecado, mesmo, seria botar esses belos prédios no chão.
Fonte: Jornal Nacional
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