Exames
Incluído em 02/03/2005
Interessa pois, à medicina, saber se o quadro psiquiátrico e/ou neurológico é acompanhado de alterações cerebrais e, caso hajam, se estas alterações seriam restritas apenas à função do cérebro (alterações funcionais) ou, além disso, também seriam acompanhadas de alterações anatômicas.
Laboratorialmente é a investigação que fazemos através de exames de laboratório, os quais podem verificar a parte bioquímica do sangue e do líquido cefalorraquidiano, a atividade elétrica cerebral, através do eletroencefalograma, a atividade funcional, através do SPECT (adiante comentamos) e anatômica, através da Tomografia Computorizada e da Ressonância Magnética Nuclear.
A atual viabilidade técnica para identificar, categorizar e modificar alguns genes de forma seletiva é o que mais tem contribuído para aumentar a compreensão sobre o funcionamento normal e patológico do sistema nervoso central. Os desafios da genética molecular se referem à pesquisas das patologias mentais onde, além da possível influência de múltiplos genes e de múltiplos fatores não-genéticos, circunstanciais e ambientais, como por exemplo a Esquizofrenia e o Transtorno Afetiva.
Os enormes avanços proporcionados pela biologia molecular têm permitido a caracterização de sinais moleculares cuja identidade vêm sendo revelada através do conhecimento dos neuroreceptores, da síntese e função de neurotransmissores e dos fatores de ativação uma imensa cadeia de bioquímica cerebral, cujo conhecimento cresce diariamente. Pesquisa-se avidamente a presença ou ausência de determinados genes capazes de modificar o funcionamento do sistema nervoso, da personalidade e da maneira de ver o mundo e sentir a vida.
Foi em 1976 que pela primeira vez a Tomografia Computorizada foi utilizada para investigar alterações cerebrais em pacientes esquizofrênicos (Eve Johnstone, Tim Crow e outros). Neste primeiro estudo ficou evidenciado graus significativos de dilatação ventricular no grupo de pacientes com esquizofrenia em comparação à um grupo de não-esquizofrênicos.
Tentou-se também, nessa ocasião, estabelecer relação entre as alterações sintomáticas da esquizofrenia, principalmente os chamados sintomas positivos e negativos, juntamente com a deterioração intelectual desses pacientes com o tamanho da dilatação ventricular constatado na Tomografia Computadorizada. De fato, foi encontrada uma correlação significativa entre a deterioração intelectual global da esquizofrenia com o grau de aumento dos ventrículos.
À partir daí muitas pesquisas envolvendo esquizofrenia e Tomografia Computorizada têm corroborado a observação inicial de que pacientes esquizofrênicos apresentam graus significativos de dilatação dos ventrículos cerebrais.
Depois da Tomografia Computorizada, entramos na era da Ressonância Magnética Nuclear, um novo método que permite maior resolução das imagens cerebrais, e não usa os Raios X como faz a Tomografia, mas sim imagens obtidas pela exposição de átomos de hidrogênio a um campo magnético.
A Ressonância Magnética Nuclear passou então a ser usada na investigação das alterações de estruturas cerebrais (portanto, anatômicas) relacionadas a transtornos psiquiátricos. Entretanto, atualmente, a Tomografia Computorizada continua sendo o método mais utilizado na associação das alterações anatômicas do SNC com alguns transtornos mentais, como é o caso, por exemplo, do alcoolismo, da esquizofrenia e da depressão unipolar ou dos transtornos do humor de modo geral. Também se pesquisa alterações anatômicas e funcionais nos Transtornos Obsessivo-Compulsivos e nos estados demenciais.
Atualmente métodos inovadores têm permitido a obtenção de imagens precisas do cérebro em atividade, mostrando a anatomia estrutural, metabólica e neuroquímica de diversos transtornos neuropsiquiátricos.
As técnicas de neuroimagem funcional mais usadas têm sido a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e a Tomografia por Emissão de Fótons (SPECT). A PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), é uma espécie de máquina de tomografia computadorizada que mostra os resultados em cores brilhantes. No cérebro vê-se onde as células nervosas estão trabalhando mais, ou seja, onde está havendo mais atividade. A PET é baseado nos desenvolvimentos da Medicina Nuclear e na obtenção de imagens do cérebro.
para referir:
Ballone GJ - Exames - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005
Tradução para o Ingles :
Examinations in Psychiatry
Examinations
Included on 02/03/2005
Interest therefore to medicine, whether the psychiatric disorder and / or is accompanied by neurological brain damage and, if any, whether these changes would be restricted only to brain function (functional changes) or, moreover, would also be accompanied by anatomical changes .
Laboratory research we do is through laboratory tests, which can read the part of the biochemistry of blood and cerebrospinal fluid, brain electrical activity through EEG, functional activity, by SPECT (comment below) and anatomically by Computed Tomography and Magnetic Resonance Imaging.
The current technical feasibility to identify, categorize, and modify some genes in a selective manner is what has most contributed to increasing the understanding of normal and pathological central nervous system. The challenges of molecular genetics relate to the research of mental illness where, in addition to the possible influence of multiple genes and multiple non-genetic factors, environmental and circumstantial, such as Schizophrenia and Affective Disorder.
The enormous advances provided by molecular biology have allowed the characterization of molecular signals whose identities have been revealed through an understanding of neuroreceptors, synthesis and function of neurotransmitters and activation of factors an immense chain of brain biochemistry, whose knowledge is growing daily. Search avidly the presence or absence of certain genes that modify the functioning of the nervous system, personality and way of seeing the world and experience life.
It was in 1976 that the first CT scan was used to investigate brain changes in schizophrenia (Johnstone Eve, Tim Crow and others). In this first study showed significant degrees of ventricular dilatation in patients with schizophrenia compared to a group of non-schizophrenics.
An attempt was made also at that time, establish a relationship between changes symptomatic of schizophrenia, especially the so-called positive and negative symptoms, along with the intellectual deterioration of these patients with the size of the ventricular enlargement seen on CT. In fact, we found a significant correlation between global intellectual deterioration in schizophrenia with the degree of increase of the ventricles.
Since then, much research involving schizophrenia and have CT scan confirmed the initial observation that patients with schizophrenia have significant degrees of dilatation of cerebral ventricles.
After the CT scan, we enter the era of nuclear magnetic resonance, a new method that allows higher resolution images of the brain, and does not use X-rays as does CT, but the images obtained by exposure of hydrogen atoms in a magnetic field.
The Nuclear Magnetic Resonance then began to be used in the investigation of changes in brain structures (thus, anatomical) related to psychiatric disorders. However, currently, the CT scan remains the most widely used method in the association of anatomical abnormalities of the CNS with some mental disorders, such as, for example, alcoholism, schizophrenia and unipolar depression or mood disorders in general . Also anatomical and functional research in Obsessive-Compulsive Disorder and dementia states.
Currently innovative methods have enabled accurate imaging of brain activity, showing the structural anatomy, metabolic and neurochemical several neuropsychiatric disorders.
The functional neuroimaging techniques have been the most widely used positron emission tomography (PET) and Photon Emission Tomography (SPECT). PET (Positron Emission Tomography) is a kind of machine that shows the CT scan results in brilliant color. In the brain sees where nerve cells are working more, ie where there is more activity. PET is based on developments of nuclear medicine and imaging of the brain.
to refer:
Ballone GJ - Examinations - in. PsiqWeb, Internet, available in www.psiqweb.med.br, revised in 2005
Incluído em 02/03/2005
Interessa pois, à medicina, saber se o quadro psiquiátrico e/ou neurológico é acompanhado de alterações cerebrais e, caso hajam, se estas alterações seriam restritas apenas à função do cérebro (alterações funcionais) ou, além disso, também seriam acompanhadas de alterações anatômicas.
Laboratorialmente é a investigação que fazemos através de exames de laboratório, os quais podem verificar a parte bioquímica do sangue e do líquido cefalorraquidiano, a atividade elétrica cerebral, através do eletroencefalograma, a atividade funcional, através do SPECT (adiante comentamos) e anatômica, através da Tomografia Computorizada e da Ressonância Magnética Nuclear.
A atual viabilidade técnica para identificar, categorizar e modificar alguns genes de forma seletiva é o que mais tem contribuído para aumentar a compreensão sobre o funcionamento normal e patológico do sistema nervoso central. Os desafios da genética molecular se referem à pesquisas das patologias mentais onde, além da possível influência de múltiplos genes e de múltiplos fatores não-genéticos, circunstanciais e ambientais, como por exemplo a Esquizofrenia e o Transtorno Afetiva.
Os enormes avanços proporcionados pela biologia molecular têm permitido a caracterização de sinais moleculares cuja identidade vêm sendo revelada através do conhecimento dos neuroreceptores, da síntese e função de neurotransmissores e dos fatores de ativação uma imensa cadeia de bioquímica cerebral, cujo conhecimento cresce diariamente. Pesquisa-se avidamente a presença ou ausência de determinados genes capazes de modificar o funcionamento do sistema nervoso, da personalidade e da maneira de ver o mundo e sentir a vida.
Foi em 1976 que pela primeira vez a Tomografia Computorizada foi utilizada para investigar alterações cerebrais em pacientes esquizofrênicos (Eve Johnstone, Tim Crow e outros). Neste primeiro estudo ficou evidenciado graus significativos de dilatação ventricular no grupo de pacientes com esquizofrenia em comparação à um grupo de não-esquizofrênicos.
Tentou-se também, nessa ocasião, estabelecer relação entre as alterações sintomáticas da esquizofrenia, principalmente os chamados sintomas positivos e negativos, juntamente com a deterioração intelectual desses pacientes com o tamanho da dilatação ventricular constatado na Tomografia Computadorizada. De fato, foi encontrada uma correlação significativa entre a deterioração intelectual global da esquizofrenia com o grau de aumento dos ventrículos.
À partir daí muitas pesquisas envolvendo esquizofrenia e Tomografia Computorizada têm corroborado a observação inicial de que pacientes esquizofrênicos apresentam graus significativos de dilatação dos ventrículos cerebrais.
Depois da Tomografia Computorizada, entramos na era da Ressonância Magnética Nuclear, um novo método que permite maior resolução das imagens cerebrais, e não usa os Raios X como faz a Tomografia, mas sim imagens obtidas pela exposição de átomos de hidrogênio a um campo magnético.
A Ressonância Magnética Nuclear passou então a ser usada na investigação das alterações de estruturas cerebrais (portanto, anatômicas) relacionadas a transtornos psiquiátricos. Entretanto, atualmente, a Tomografia Computorizada continua sendo o método mais utilizado na associação das alterações anatômicas do SNC com alguns transtornos mentais, como é o caso, por exemplo, do alcoolismo, da esquizofrenia e da depressão unipolar ou dos transtornos do humor de modo geral. Também se pesquisa alterações anatômicas e funcionais nos Transtornos Obsessivo-Compulsivos e nos estados demenciais.
Atualmente métodos inovadores têm permitido a obtenção de imagens precisas do cérebro em atividade, mostrando a anatomia estrutural, metabólica e neuroquímica de diversos transtornos neuropsiquiátricos.
As técnicas de neuroimagem funcional mais usadas têm sido a Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET) e a Tomografia por Emissão de Fótons (SPECT). A PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), é uma espécie de máquina de tomografia computadorizada que mostra os resultados em cores brilhantes. No cérebro vê-se onde as células nervosas estão trabalhando mais, ou seja, onde está havendo mais atividade. A PET é baseado nos desenvolvimentos da Medicina Nuclear e na obtenção de imagens do cérebro.
para referir:
Ballone GJ - Exames - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2005
Tradução para o Ingles :
Examinations in Psychiatry
Examinations
Included on 02/03/2005
Interest therefore to medicine, whether the psychiatric disorder and / or is accompanied by neurological brain damage and, if any, whether these changes would be restricted only to brain function (functional changes) or, moreover, would also be accompanied by anatomical changes .
Laboratory research we do is through laboratory tests, which can read the part of the biochemistry of blood and cerebrospinal fluid, brain electrical activity through EEG, functional activity, by SPECT (comment below) and anatomically by Computed Tomography and Magnetic Resonance Imaging.
The current technical feasibility to identify, categorize, and modify some genes in a selective manner is what has most contributed to increasing the understanding of normal and pathological central nervous system. The challenges of molecular genetics relate to the research of mental illness where, in addition to the possible influence of multiple genes and multiple non-genetic factors, environmental and circumstantial, such as Schizophrenia and Affective Disorder.
The enormous advances provided by molecular biology have allowed the characterization of molecular signals whose identities have been revealed through an understanding of neuroreceptors, synthesis and function of neurotransmitters and activation of factors an immense chain of brain biochemistry, whose knowledge is growing daily. Search avidly the presence or absence of certain genes that modify the functioning of the nervous system, personality and way of seeing the world and experience life.
It was in 1976 that the first CT scan was used to investigate brain changes in schizophrenia (Johnstone Eve, Tim Crow and others). In this first study showed significant degrees of ventricular dilatation in patients with schizophrenia compared to a group of non-schizophrenics.
An attempt was made also at that time, establish a relationship between changes symptomatic of schizophrenia, especially the so-called positive and negative symptoms, along with the intellectual deterioration of these patients with the size of the ventricular enlargement seen on CT. In fact, we found a significant correlation between global intellectual deterioration in schizophrenia with the degree of increase of the ventricles.
Since then, much research involving schizophrenia and have CT scan confirmed the initial observation that patients with schizophrenia have significant degrees of dilatation of cerebral ventricles.
After the CT scan, we enter the era of nuclear magnetic resonance, a new method that allows higher resolution images of the brain, and does not use X-rays as does CT, but the images obtained by exposure of hydrogen atoms in a magnetic field.
The Nuclear Magnetic Resonance then began to be used in the investigation of changes in brain structures (thus, anatomical) related to psychiatric disorders. However, currently, the CT scan remains the most widely used method in the association of anatomical abnormalities of the CNS with some mental disorders, such as, for example, alcoholism, schizophrenia and unipolar depression or mood disorders in general . Also anatomical and functional research in Obsessive-Compulsive Disorder and dementia states.
Currently innovative methods have enabled accurate imaging of brain activity, showing the structural anatomy, metabolic and neurochemical several neuropsychiatric disorders.
The functional neuroimaging techniques have been the most widely used positron emission tomography (PET) and Photon Emission Tomography (SPECT). PET (Positron Emission Tomography) is a kind of machine that shows the CT scan results in brilliant color. In the brain sees where nerve cells are working more, ie where there is more activity. PET is based on developments of nuclear medicine and imaging of the brain.
to refer:
Ballone GJ - Examinations - in. PsiqWeb, Internet, available in www.psiqweb.med.br, revised in 2005
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