Um garoto de boa aparência, sociável e trabalhador. Ao falar de seus crimes, frio e vaidoso. Este é o perfil do adolescente de 16 anos, apreendido na madrugada desta quinta-feira após confessar três assassinatos em série, em Rio Brilhante. Ele disse que escolhia as vítimas aleatoriamente e após uma conversa, que na verdade era uma entrevista, ele classificava a pessoa como “pura” ou “impura” e com base nisso, se ela deveria ou não continuar vivendo. Inspirado em Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como “Maníaco do Parque” pelos crimes cometidos em São Paulo, há uma década, o garoto tinha como meta ultrapassar o número de assassinatos cometidos por Pereira. A delegada titular da Deaij (Delegacia Especializada na Infância e Juventude), Maria de Lourdes Souza Cano, conta que o garoto calculou que se Assis começou a cometer crimes aos 17 anos e conseguiu fazer 18 vítimas, ele, com 16 anos, faria mais. O primeiro assassinato foi no dia 24 de julho. O adolescente disse que o pedreiro Catalino Cardena, 33 anos, teria o assediado, propondo manter relações sexuais e por isso resolveu matá-lo. Catalino recebeu um golpe de faca e depois o adolescente usou um canivete para escrever INRI (Jesus Nazareno Rei dos Judeus) no peito dele. Depois de cometer o primeiro crime, o adolescente não voltou mais à escola, onde cursava o 9º ano do Ensino Fundamental. Um mês depois Letícia Neves de Oliveira, 22 anos era assassinada. O rapaz a abordou próximo da casa dela, que fica em frente ao cemitério e começou a conversar. No diálogo ele perguntava primeiro se a pessoa acreditava em Deus, depois se tinha namorado e se já havia mantido relações sexuais. Letícia seria também, homossexual e o adolescente julgou que ela deveria morrer. Em todos os casos ele aplicava uma gravata na vítima e, encostando uma faca no corpo dela, a obrigava a ir ao local onde consumaria o assassinato. Letícia foi morta por estrangulamento e deixada sobre um túmulo e despida. Como ela tinha uma tatuagem de cruz no peito ele resolveu não deixar marca. Em setembro não houve crime. O garoto chegou a abordar e conversar com uma garota, chamada Carla, mas considerou que ela “era pura” e que não merecia morrer. A garota foi ouvida pela polícia, como única testemunha, e confirmou a abordagem. O último crime foi nesta semana. O corpo de Gleice Kelly da Silva, 13 anos, foi encontrado em um terreno baldio no assentamento Por do Sol, sem a blusa e o sutiã. Esta vítima o adolescente classificou como “desobediente” porque se negou a ficar de costas para que ele a estrangulasse. Próximo ao corpo ele deixou um bilhete com várias cruzes e letras soltas que, dentre as possibilidades, formava a palavra “INFERNO”. O rapaz não mostra arrependimento. Ele conta que no momento em que estrangulava as vítimas perguntava: “E agora, você acredita no seu Deus”. Segundo ele, na maioria das vezes, em pânico a vítima dava resposta negativa. Depois que a vítima desfalecia, ele conferia se o coração ainda batia. No caso de Gleice ele chegou a pensar em terminar de matá-la com uma faca, mas como estava sem ponta voltou a estrangular a adolescente até que ela morresse.
Maníaco da cruz
Os assassinatos em série ficaram conhecidos como crimes do “maníaco da cruz” porque tinham uma peculiaridade: os corpos eram colocados em posição de crucificação, com as penas cruzadas e os braços abertos. O adolescente disse, em depoimento, que isso era para que as vítimas “encontrassem seu Deus”. O adolescente diz cultuar a imagem de satanás e acredita que estava ajudando as pessoas que matavam a ficarem próximas do Deus em que elas acreditavam.
Meticuloso, ele usava luvas cirúrgicas para não produzir provas. Outra marca do garoto era a vaidade. Ele gostava de ver notícias sobre seus crimes, no quarto dele foram encontrados três jornais com reportagens sobre os assassinatos. “Ele disse que se sentia bastante capacitado”, conta a delegada Maria de Lourdes Cano.
Ele também guardava objetos relacionados aos crimes, como a blusa e uma pulseira de Gleice, o celular dela e o de Letícia. Quando a polícia chegou à casa do adolescente, encontrou o canivete usado para escrever a palavra “INRI” no corpo de Catalino, ainda com a mancha de sangue.
Foram encontrados no quarto do adolescente posters do “Maníaco do Parque” e de diabo.
Link e Fonte : http://www.micil.com.br/page26.php
Tradução para o Ingles :
Jailed serial killer "Manic Cross," a 16 year old who worships the devil
A boy of good looks, outgoing and hardworking. Speaking of his crimes, cold and vain. This is the profile of adolescents to 16 years, learned early on Thursday after confessing to three serial killings in Rio Brilliant. He said he chose his victims at random and after a conversation, which was actually an interview, he classified the person as "pure" or "impure" and based on that, if she should or should not go on living. Inspired by Francisco de Assis Pereira, who became known as "Manic Park" for the crimes committed in Sao Paulo, a decade ago, the boy had a goal to exceed the number of murders committed by Pereira. The holder of the delegated Deaij (Specialized Police in Childhood and Youth), Maria de Lourdes Souza Cano, the boy has calculated that if Assisi began committing crimes at age 17 and managed to make 18 victims, he, aged 16, would do more. The first murder was on July 24. The teen said Mason Catalino Cardena, 33, would have harassed, offering to have sex and therefore decided to kill him. Catalino received a blow from knife and the teenager used a pocketknife to write INRI (Jesus of Nazareth King of the Jews) in his chest. After committing the first crime, the teenager did not return to school where he attended the 9th grade in elementary school. A month later Leticia Neves de Oliveira, was murdered 22 years. The boy approached her near her house, which is opposite the cemetery and started talking. In the conversation he asked first if he believed in God, then he had dated and had sexual intercourse. Leticia was also gay and a teenager thought she should die. In all cases he applied a stranglehold on the victim and touching her body in a knife, forced her to go to where the murder consummated. Leticia was killed by strangulation and left on a grave and naked. Because she had a tattoo of a cross on his chest he decided not to leave a mark. In September there was no crime. The boy came to approach and talk to a girl named Carla, but found that she was "pure" and do not deserve to die. The girl was heard by the police as the only witness, and confirmed the approach. The last crime was this week. The body of Kelly Gleice da Silva, 13, was found in a vacant lot in Sunset settlement without her blouse and bra. The victim called the teenager as "disobedient" because he refused to get back to him to strangle. Next to the body he left a note with several crosses and loose letters that among the possibilities, formed the word "HELL". The kid shows no repentance. He says that when they strangled the victims asked: "And now, you believe in your God." He said most of the time, panicked the victim gave a negative answer. Once the victim fainted, he gave the heart was still beating. For Gleice he had considered finished killing her with a knife, but was blunt as he returned to strangle the teenager until she died.
Manic Cross
The serial murders crimes became known as the "maniac of the cross" because it had a peculiarity: the bodies were placed in a position of crucifixion, with the feathers crossed and his arms outstretched. The teenager said in a statement that it was for the victims "find their God." The teenager says to worship the image of Satan and believes he was helping people who kill to stay close to God in what they believed.
Meticulous, he wore surgical gloves so as not to produce evidence. Another hallmark was the boy's vanity. He liked to see news about their crimes, were found in his room three newspapers with stories about the murders. "He said he felt very empowered," says Maria de Lourdes Cano delegated.
He also kept the crimes related objects, such as a blouse and bracelet Gleice, her cell phone and Leticia. When police arrived at the home of the teenager, found the knife used to write the word "INRI" Catalino's body, even with the stain of blood.
Were found in the teen room posters for "Manic Park" and the devil.
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