quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os riscos da auto-medicação ( The risks of self-medication )

                                               


   Analgésico, antigripal, anti-inflamatório... Remédios que podem resolver uma simples dor de cabeça, podem até matar. O alerta é da farmacêutica Sônia Brandão, responsável pela Farmácia Universitária da UFJF e que alerta para os riscos da auto-medicação o que, segundo ela, ainda é uma prática ainda muito comum no Brasil. Tomar remédios por conta própria pode trazer diversos efeitos colaterais. O mais grave, no entanto, são aqueles que só aparecem mais tarde. Para combater esse mau hábito, a Farmácia Universitária realiza um trabalho de conscientização. "Quando uma pessoa vem procurar um remédio para algum sintoma, nós a encaminhamos, primeiro, a um médico. E só fornecemos remédios com receita médica", explica Sônia.




A farmacêutica aponta três situações de risco da auto-medicação: a primeira é o efeito acumulativo, quando uma pessoa consome grande quantidade de um determinado remédio por muito tempo. Sônia cita, como exemplo, o princípio ativo corticóide, encontrado em anti-alérgicos. O medicamento, nesse caso, além de combater o antígeno da doença, extermina também as células imunológicas, enfraquecendo o sistema de defesa do organismo. Outra situação de risco é a superdosagem que pode causar intoxicações graves e provocar reações adversas. Por último, o risco da baixa dosagem. Nos antibióticos, por exemplo, explica Sônia, a dosagem menor do que a necessária, em vez de destruir, acaba dando resistência à bactéria e o medicamento fica sem efeito.



A funcionária pública Isabel Borges, de 36 anos, confessa que tempos atrás fazia auto-medicação. "Hoje não me auto-medico mais, sei dos riscos que posso correr. Descobri, há pouco tempo, que tenho hipertensão, ainda bem que não cheguei a sofrer com os efeitos dos remédios que tomava sem acompanhamento médico".





Colaboração: Renata do Carmo,

estudante do 5 período

da Faculdade de Comunicação da UFJF



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Tradução para o Ingles :


The risks of self-medication




Analgesic, anti-flu, anti-inflammatory ... Drugs that can solve a simple headache, can even kill. The alert is the pharmaceutical Sonia Brandão, responsible for Pharmacy University UFJF and warns of the risks of self-medication which, she says, is still a practice still very common in Brazil. Taking medicine on your own can bring various side effects. The most serious, however, are those that only appear later. To combat this bad habit, Pharmacy University conducts an awareness campaign. "When a person comes to seek a remedy for a symptom, we are headed, first, to a doctor. And only provide prescription drug," explains Sonia.





The three points pharmaceutical situations of risk of self-medication: the first is the cumulative effect when a person consumes large amounts of a drug for a long time. Sonia cites as an example, the active steroid, found in anti-allergic. The drug, in this case, the antigen in addition to fighting the disease, also kills the immune cells, weakening the body's defense system. Another risk is that an overdose can cause serious poisoning and cause adverse reactions. Finally, the risk of low dosage. In antibiotics, for example, says Sonia, a lower dose than needed, rather than destroy, just giving resistance to the bacteria and the drug has no effect.




Link e FONTE : http://www.acessa.com/arquivo/viver/vida_saudavel/1998/12/14-Os_riscos_da_auto_medicacao/

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