O teólogo e dissidente religioso suíço Hans Küng criticou o papa Bento XVI (foto) por “esconder a situação de emergência” da Igreja Católica, que “se encontra doente do sistema romano” e comparado o pontífice com Vladimir Putin, o primeiro-ministro russo.
“A vida eclesiástica colapsou em nível de paróquia”, afirma Küng por ocasião da visita do papa à Alemanha em entrevista adiantada neste domingo pela revista “Der Spiegel”.
O teólogo suíço, ao qual o Vaticano retirou em1979 alicença para ensinar teologia católica, considera que “a hierarquia eclesiástica não teve até agora a coragem de admitir sinceramente e às claras a realidade da situação”.
Professor emérito da Universidade de Tübingen, no sul da Alemanha, Küng afirma que as imagens dos grandes atos protagonizados pelo papa não fazem mas do que mostrar de maneira enganosa uma igreja poderosa.
“Enquanto isso se sabe que esses atos não fornecem praticamente nada às paróquias”, comenta o teólogo, que no passado trabalhou estreitamente com Joseph Ratzinger, o atual Bento XVI.
Além disso, critica o papa por cultivar “um culto pessoal sem igual, que se encontra em contradição com o que pode ser lido no Novo Testamento”.
Por isso explica que existem “similitudes estruturais e políticas” entre o primeiro-ministro russo e a política de restauração dos papas na Santa Sé depois do Concílio Vaticano II, que na realidade conduziu a uma renovação do entendimento ecumênico.
Fonte: Exame
Tradução para o Ingles :
Theologian Pope accused of neglecting the situation of the church
The religious and dissident Swiss theologian Hans Küng criticized Pope Benedict XVI (pictured) to "hide the emergency situation" of the Catholic Church, which "is sick of the Roman system" and compared the Pope with Vladimir Putin, Russian Prime Minister .
"Life church collapsed in the parish level," Küng said during the pope's visit to Germany early Sunday in an interview by the magazine "Der Spiegel".
The Swiss theologian, whom the Vatican removed alicença in 1979 to teach Catholic theology, believes that "the ecclesiastical hierarchy has so far not the courage to openly and honestly admit the reality of the situation."
Professor Emeritus at the University of Tübingen in southern Germany, Küng says that images of the great acts perpetrated by the pope did not do but to show a deceptively powerful church.
"While it is known that these acts do not provide virtually nothing to the parishes," said the theologian, who once worked closely with Joseph Ratzinger, now Benedict XVI.
It also criticizes the pope to cultivate "a unique personality cult, which is in contradiction with what can be read in the New Testament."
Explains why there are "structural and political similarities" between the Russian prime minister and the restoration policy of the popes in the Vatican after Vatican II, which actually led to a renewal of ecumenical understanding.
Source: Examination
“A vida eclesiástica colapsou em nível de paróquia”, afirma Küng por ocasião da visita do papa à Alemanha em entrevista adiantada neste domingo pela revista “Der Spiegel”.
O teólogo suíço, ao qual o Vaticano retirou em1979 alicença para ensinar teologia católica, considera que “a hierarquia eclesiástica não teve até agora a coragem de admitir sinceramente e às claras a realidade da situação”.
Professor emérito da Universidade de Tübingen, no sul da Alemanha, Küng afirma que as imagens dos grandes atos protagonizados pelo papa não fazem mas do que mostrar de maneira enganosa uma igreja poderosa.
“Enquanto isso se sabe que esses atos não fornecem praticamente nada às paróquias”, comenta o teólogo, que no passado trabalhou estreitamente com Joseph Ratzinger, o atual Bento XVI.
Além disso, critica o papa por cultivar “um culto pessoal sem igual, que se encontra em contradição com o que pode ser lido no Novo Testamento”.
Por isso explica que existem “similitudes estruturais e políticas” entre o primeiro-ministro russo e a política de restauração dos papas na Santa Sé depois do Concílio Vaticano II, que na realidade conduziu a uma renovação do entendimento ecumênico.
Fonte: Exame
Tradução para o Ingles :
Theologian Pope accused of neglecting the situation of the church
The religious and dissident Swiss theologian Hans Küng criticized Pope Benedict XVI (pictured) to "hide the emergency situation" of the Catholic Church, which "is sick of the Roman system" and compared the Pope with Vladimir Putin, Russian Prime Minister .
"Life church collapsed in the parish level," Küng said during the pope's visit to Germany early Sunday in an interview by the magazine "Der Spiegel".
The Swiss theologian, whom the Vatican removed alicença in 1979 to teach Catholic theology, believes that "the ecclesiastical hierarchy has so far not the courage to openly and honestly admit the reality of the situation."
Professor Emeritus at the University of Tübingen in southern Germany, Küng says that images of the great acts perpetrated by the pope did not do but to show a deceptively powerful church.
"While it is known that these acts do not provide virtually nothing to the parishes," said the theologian, who once worked closely with Joseph Ratzinger, now Benedict XVI.
It also criticizes the pope to cultivate "a unique personality cult, which is in contradiction with what can be read in the New Testament."
Explains why there are "structural and political similarities" between the Russian prime minister and the restoration policy of the popes in the Vatican after Vatican II, which actually led to a renewal of ecumenical understanding.
Source: Examination
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