quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Harry Porter, o menino bruxo

   Harry Potter, o menino-bruxo:

1. Pratica a feitiçaria

Pessoalmente não conheço nenhum pai cristão que tenha presenteado um

manual de bruxaria ao seu filho. Contudo, conheço alguns genitores que

ingenuamente deram a seus filhos um manual de bruxaria camuflado – um

dos livros da série Harry Potter.

Harry Potter não é apenas uma bruxaria bobinha de jogar quadribol

voando em vassouras, pois apresenta também ocultismo da pesada onde

existem maus agouros e conjuros em cemitério. No quarto livro da

série, Harry é amarrado numa lápide em um cemitério onde é preparada

uma poção com os seguintes ingredientes: o sangue de Harry Potter, o

osso do cadáver do pai de Lord Voldemort (o bruxo malvado da série) e

a carne do escravo Rabicho (que para isso amputou a sua própria mão

direita). Tudo isso foi jogado dentro de um caldeirão. O resultado

desse feitiço foi o ressurgimento do corpo do temível Lord Voldemort.

Puxa! Conheço alguns ex-”pais de santo” que asseguram que realizavam

cerimônias de despachos muito semelhantes em alguns cemitérios. Se os

outros livros da série, a serem publicados, continuarem nesse mesmo

ritmo, vão rivalizar com os terreiros de macumba! Estes que se cuidem,

Harry Potter está aqui…

2. O Natal sem Cristo

O feriado de Natal está presente na saga de Harry Potter, com trocas

de presentes e árvores de Natal, porém sem qualquer menção ao nome do

aniversariante – Jesus Cristo! Acredito que se trate de uma omissão

proposital! Um Natal sem Cristo é só fantasias, sem a verdadeira paz e

esperança. Os anjos, ao anunciarem o nascimento do Salvador,

proclamaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre

os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2.14). O natal sem Cristo

proporciona apenas alegrias efêmeras e superficiais, mas carece de paz

real para os homens.

3. Familiarização com imagens grotescas

Quando era criança, um dos meus heróis era Rintintin, mas hoje é

diferente. Atualmente, os heróis dos nossos filhos são quase sempre

monstros deformados, grotescos e mutilados. O leitor de Harry Potter

familiariza-se com um mundo tenebroso. Nestes tempos de Harry Potter,

o imundo tornou-se lindo. Os heróis das nossas crianças podem ser

aberrações monstruosas que se arrastam para fora dos esgotos,

simulando inocência e fingindo tendências bondosas.

Veja o que a Bíblia diz: “…que sociedade pode haver entre a justiça

e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia,

entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?” (2

Coríntios 6.14-15).

4. Desrespeita regras

Harry mente, trapaceia, quebra regras, desobedece às autoridades

constituídas (dos tios e dos professores), porém, no final sempre se

sai bem (na vida real, no entanto, não é bem assim). O que a Bíblia

ensina sobre o nosso relacionamento com as autoridades? “Todo homem

esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que

não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por Ele

instituídas” (Romanos 13.1).

5. É vingativo

Harry Potter não conhece o que é perdoar ou dar a outra face. Ele tem

um profundo ressentimento com seus tios cruéis. Em vez de perdoá-los,

fica feliz em se vingar. Após ter sido bastante insultado por tia

Guida, lançou um feitiço que fez a mesma começar a inchar como um

balão e por pouco ela não estourou. Harry também não suporta um mau

colega rival, Draco Malfoy, e fica satisfeito quando o menino erra.

Harry Potter desconhece que existe um único Deus acima de tudo e de

todos, portanto, é ignorante acerca de que a vingança pertence ao

Senhor e não ao ser humano. O Senhor Deus declara: “A mim me pertence

a vingança” (Deuteronômio 32.35a).

6. Desestimula a boa leitura

Quem afirma isso é o norte-americano Harold Bloom, “o mais importante

crítico literário em atividade”, em entrevista à revista Veja: “A

linguagem é um horror. [...] E o livro inteiro é assim, escrito com

frases desgastadas, de segunda mão”.

: “A temática de Harry Potter é profundamente mística e inteiramente

comprometida com bruxaria, feitiçaria e esoterismo, e é apresentada

como literatura mimetizada em contos pueris, quando na realidade é

perversa e advinda do inferno.”

Que este artigo não seja apenas mais uma crítica, mas que contribua

para que os leitores reflitam e sejam cuidadosos, incentivando muitos

a desmascarar esse sutil engano que se infiltra em nosso meio – para

que juntos possamos arrancar mais uma máscara sorridente da face do

mal. Por trás de um manto de ingenuidade, a série Harry Potter tem

seus dentes e garras sujos de sangue, pois nela está disfarçado o

próprio inimigo das nossas almas. Lembre-se… nestes tempos de Harry

Potter o alerta de Jesus Cristo é muito oportuno: “Vê, pois, que a luz

que há em ti não sejam trevas” (Lucas 11.35).



por Carlos Cadel



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