segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Depois de limpar a alma, ex-skinhead quer limpar o corpo ( After cleansing the soul, a former skinhead want to clean the body )

   Arrependido, depois de apagar suas tatuagens, skinhead só quer servir a Deus



Depois de limpar a alma, ex-skinhead quer limpar o corpo Bryon Widner é um skinhead arrependido de seus dias de ódio e violência. Há mais de quatro anos ele luta para apagar seu passado e se livrar das tatuagens racista que cobriam o seu rosto e parte do corpo.



Ele foi um dos fundadores da gangue de skinheads Vinlanders e casou com uma mulher que pertencia ao grupo neonazista Aliança Nacional. O casal teve um filho e ele adotou os filhos que ela teve em outro relacionamento.



No entanto, mesmo decididos a mudar de vida, o passado estava sempre presente em símbolos tatuados no corpo e no rosto: uma navalha encharcada de sangue, suásticas, as palavra “ódio” nos dedos da mão. Em todo lugar que ia, as pessoas fugiam de Widner. Era difícil procurar emprego, frequentar lojas e restaurantes. As pessoas viam nele um bandido ameaçador, não um amoroso pai de família.



O casal decidiu que precisavam remover com segurança as tatuagens faciais. Mas esse tipo de operação custa muito caro e poucos médicos desejam realizar uma cirurgia tão complicada, uma vez que podia danificar os olhos.



Widner decidiu procurar na internet por receitas caseiras, como ácidos dérmicos e outras soluções. Ele chegou ao ponto onde diz que estava “totalmente preparado para enfiar o rosto no ácido”.



A esposa Julie fez algo que antes teria sido inimaginável, procurou um homem negro, a quem os supremacistas brancos consideram seu inimigo mortal.



Daryle Lamont Jenkins, 43 anos, preside um grupo que luta contra o racismo na Filadélfia. O ativista vive uma batalha constante contra os skinheads, postando seus nomes e endereços em sites, alertando as pessoas para seus comícios e organizando protestos contra os que apregoam o ódio.



Jenkins os recebeu e sugeriu que procurassem TJ Leyden, um famoso ex- skinhead neonazista que deixou o movimento em 1996, e desde então promove a tolerância.



Mais do que ninguém, Leyden entendia a situação que Widner estava passando. Ele os aconselhou a mudar de cidade, afastar-se dos antigos companheiros e que procurasse o Southern Poverty Law Center, uma organização de direitos civis sem fins lucrativos.



Byron Widner e Familia Depois de limpar a alma, ex skinhead quer limpar o corpo     O SPLC recebe regularmente pessoas que estão tentando deixar os grupos radicais. Alguns têm crises de consciência, mas acabam voltando para o grupo depois que a crise passa. “Muito raramente vemos um skinhead racista se regenerar”, diz Joseph Roy, presidente do SPLC. Ele lembra que, durante anos, Widner era conhecido como o “pit bull dos skinheads. Ninguém era mais agressivo, mais confrontador, mais abusado”.




Depois de várias semanas de conversas com Bryon e Julie, ele se convenceu que algo havia mudado na vida deste casal. Eles demonstravam uma sinceridade, uma determinação grande em deixar o passado para trás e alcançar algum tipo de redenção.



Widner compartilhou todas as informações que tinha sobre a estrutura de grupos skinheads, as diferentes formas de atuarem e a hierarquia interna. Ele inclusive concordou em falar na conferência anual do SPLC, para espanto de muitos. Em troca, Roy prometeu pedir que sua organização fizesse algo inédito até então: buscar um doador para pagar a remoção das tatuagens de Widner.



Mas as coisas foram ficando mais difícil para o casal. Além de Widner não conseguir um emprego fixo, eles começaram a ser perseguidos e ameaçados pelos ex-companheiros. Telefonemas no meio da noite com mensagens ameaçadoras diziam: “Você vai morrer.” Diversas vezes tiveram de fugir de casa ao serem avisados por vizinhos que um grupo de skinheads estava na redondeza.



Traduzido e Adaptado por Gospel Prime de Daily Mail e News Er



Tradução para o Ingles :
 
 
After cleansing the soul, a former skinhead want to clean the body




Sorry, after erasing your tattoos, skinhead just want to serve God



After cleansing the soul, a former skinhead want to clean the body Bryon Widnes and a repentant of his skinhead days of hatred and violence. For more than four years he struggles to erase his past and get rid of racist tattoos that covered his face and body part.



He was a founder of the gang of skinheads Vinlanders and married a woman who belonged to the neo-Nazi group National Alliance. The couple had a son and he took the children she was in another relationship.



However, even decided to change his life, the past was always present in symbols tattooed on the body and face: a knife dripping with blood, swastikas, the word "hate" the fingers. Everywhere I went, people fled from Widnes. It was hard to find a job, go shopping and restaurants. People saw him as a menacing villain, not a loving family man.



The couple decided they needed to safely remove facial tattoos. But this type of operation is very expensive and few doctors want to perform an operation as complicated as it could damage your eyes.



Widnes decided to search the web for home remedies, such as acids and other dermal solutions. He got to where it says he was "fully prepared to stick my head in the acid."



His wife Julie did something that would have been unimaginable before, went to a black man, white supremacists who consider their mortal enemy.



Daryle Lamont Jenkins, 43, heads a group fighting against racism in Philadelphia. The activist lives a constant battle against the skinheads, posting their names and addresses on websites, alerting people to their rallies and organizing protests against those who preach hatred.



Jenkins received them, and suggested that seek TJ Leyden, a notorious former neo-Nazi skinhead who left the movement in 1996 and since then promotes tolerance.



More than anyone, understood the situation that Leyden was going Widnes. He advised them to move to another city, moving away from old friends and trying the Southern Poverty Law Center, a civil rights organization, nonprofit organization.



The SPLC receives regular people trying to leave the radical groups. Some have crises of conscience, but then turn to the group after the crisis passes. "Very rarely see a skinhead racist regenerate," says Joseph Roy, president of the SPLC. He recalls that for years, Widnes was known as the "pit bull of skinheads. No one was more aggressive, more confrontational, more abused. "



After several weeks of talks with Bryon and Julie, he became convinced that something had changed in the life of this couple. They showed a sincerity, a great determination to leave the past behind and reach some kind of redemption.



Widnes shared all the information it had on the structure of skinhead groups, the different ways of acting and internal hierarchy. He even agreed to speak at the annual conference of the SPLC, to the astonishment of many. In return, Roy promised to ask his organization to do something unheard of until then: get a donor to pay for removal of tattoos Widnes.



But things became more difficult for the couple. In addition to Widnes not get a steady job, they began to be harassed and threatened by ex-partners. Calls in the middle of the night with threatening messages saying: "You will die." Several times they had to flee their homes when they were told by neighbors that a group of skinheads was in the vicinity.



Translated and adapted by Gospel Prime Er Daily Mail and News

Nenhum comentário: