Autor do livro Erros que os Adoradores Devem Evitar encontra divergências bíblicas em uma das canções mais tocadas no Brasil
O pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi escreveu em seu blog uma análise bíblica sobre a canção Ressuscita-me de Aline Barros, canção que faz parte do CD “Extraordinário Amor de Deus” que já recebeu o Disco de Diamante pela vendagem de mais de 300.000 cópias.
A canção é uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil e faz uma comparação entre a história de Lázaro e de uma pessoa que está em cavernas e precisa ver os sonhos ressuscitados.
Zibordi que é autor do livro “Erros que os Adoradores Devem Evitar” só encontra divergências bíblicas no título da canção e no refrão.
Veja a análise:
A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é bonita e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.
Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).
“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”. Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.
“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”. Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.
A oração cantada prossegue: “Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.
“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”. Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!
Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).
“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”. Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar emgospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro Erros que os Adoradores Devem Evitar, evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente cristocêntricos.
“Ressuscita-me”. Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o antropocentrismo —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!
Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em Colossenses 3.1, está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em dúvida para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.
Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em 1 Coríntios 15, que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).
Amém?
Texto extraído do Blog do Ciro
Video da letra da Musica
Tradução para o Ingles :
Pastor looks at me Arise song Aline Barros
Author of errors that worshipers should avoid divergences Bible is one of the most played songs in Brazil
The pastor and writer Cyrus Sanches Zibordi wrote in his blog a biblical analysis about the song Arise me Aline Barros song that is part of the CD "Extraordinary Love of God" who has received the Diamond Album Award for selling over 300,000 copies .
The song is one of the most played on radio stations throughout Brazil and makes a comparison between the story of Lazarus, and a person who is in need to see the caves and resurrected dreams.
Zibordi who is author of "Errors that Need to Avoid the Worshippers' Bible only find differences in the song title and chorus.
See the analysis:
The song "Arise" I have been quite sung by evangelicals. Its melody is beautiful and engaging - I admit - but your letter is in accordance with the Scriptures? I have received several requests by email to analyze it. And I decided to meet these requests.
He added that this approach respects the poetic license, but prioritizes the Word of God (1 Cor 4.6; Acts 17.10,11, Gal 1:6-8). After all, as spiritual believers, we must discern all things (songs, sermons, prophecies, miracles, events, etc..), So keeping back only what is good (1 Cor 2:15, 1 Thessalonians 5:21).
"Master, I need a miracle. Transform my life, my state. Long time I do not see the light of day. They are trying to bury my joy, trying to see my dreams canceled. " I see no problems in the early composition analysis, since all of us, even saved, go through difficult times when we feel persecuted, isolated, as if trapped in a dark, suffocating, "the valley of the shadow of death" (Ps 23.4). In these circumstances, it is evident that long for a great miracle.
"Lazarus heard his voice, when the stone removed. After four days he revived. " Here, you see, phrasal construction was not good. Who rolled away the stone? Based on the poetic license, I prefer to believe that the composer referred to the men who removed the stone at that time (John 11.39-41), in view of Lazarus, dead and tied, not having the minimum condition to do that - according to historians , the stone weighed about four tons.
The sung prayer continues: "Master, there is no other that can only do what your name is all power. I need somewhat of a miracle. " Is there a problem here? No.
"Remove my rock, calls me by name." The problems start here. If the composer took the resurrection of Lazarus as an example, should have been faithful to the biblical narrative. Of course, God removes large rocks, as in the resurrection of Jesus Christ (Mark 16:1-4). But in the case of Lazarus, who took the stone were men, not God (Jn 11:41)!
We learned different lessons with the circumstances surrounding the above-mentioned resurrections. Making a spiritual application, there are some stones that God removes (as resurrection of Jesus), but there are others that human beings must revolve (as in the resurrection of Lazarus). In other words, God does His part, and we must do ours (James 4:8; 2 Cr 7.13,14).
"It changes my story. Reviving my dreams. Transform my life makes me a miracle, touch me this time, calls me out. " Commercial clichés and anthropocentric can not miss emgospel hits: "changes to my story," "dreams", etc.. As I said a lot about this deviation errors in my book that worshipers should avoid, avoid being even more "unfriendly". But it is important that Christians learn that composers should primarily be Christ-centered hymns.
"Reviving me." Here I see the incongruity of the main song, which can not be credited to poetic license. Ask God, "raised my dreams" in the sense that I can remember their promises and back to "dream", to hope, to aspire for better days, etc.. - Despite what I said about the anthropocentrism - until it is acceptable. But I can not agree with the plea: "Arise me." Why? Because the saved in Christ is risen, spiritually, and need not rise again!
I mean, then, that the application made by the composer is contradictory? Yes, because in Colossians 3.1, it is written: "if risen with Christ, seek those things which are above, where Christ sitteth on the right hand of God." What is the new birth? Implies death to sin (Col. 3:3) and resurrection to new life (Rom. 6.4). This analogy of our precious salvation - for which we are sure that we are dead to sin and as we rise to our God - can not be doubted anthropocentric to meet expectations. Therefore, the sentence "Arise I" becomes at least misplaced.
One might argue, "Well, the Bible says in 1 Corinthians 15, we will be resurrected? Why was it wrong to ask for God? "Well, the meaning of the resurrection, in the aforementioned Pauline text, is completely different from the composition mentioned in point. Paul referred to the literal resurrection of those who die are saved in Christ (vv.51-55, 1 Thessalonians 4.16,17). Today, in life, do not expect to be resurrected, because I consider ourselves "to be dead to sin but alive to God in Christ Jesus our Lord" (Romans 6:11).
Amen?
Text taken from Cyrus Blog
O pastor e escritor Ciro Sanches Zibordi escreveu em seu blog uma análise bíblica sobre a canção Ressuscita-me de Aline Barros, canção que faz parte do CD “Extraordinário Amor de Deus” que já recebeu o Disco de Diamante pela vendagem de mais de 300.000 cópias.
A canção é uma das mais tocadas nas rádios de todo o Brasil e faz uma comparação entre a história de Lázaro e de uma pessoa que está em cavernas e precisa ver os sonhos ressuscitados.
Zibordi que é autor do livro “Erros que os Adoradores Devem Evitar” só encontra divergências bíblicas no título da canção e no refrão.
Veja a análise:
A canção “Ressuscita-me” tem sido bastante entoada pelos evangélicos. Sua melodia é bonita e envolvente — admito —, mas a sua letra está de acordo com as Escrituras? Tenho recebido vários pedidos por e-mail para analisá-la. E resolvi atender a essas solicitações.
Adianto que esta abordagem respeita a licença poética, mas prioriza a Palavra de Deus (1 Co 4.6; At 17.10,11; Gl 1.6-8). Afinal, como crentes espirituais, devemos discernir bem tudo (canções, pregações, profecias, milagres, manifestações, etc.), a fim de retermos somente o que é bom (1 Co 2.15; 1 Ts 5.21).
“Mestre, eu preciso de um milagre. Transforma minha vida, meu estado. Faz tempo que eu não vejo a luz do dia. Estão tentando sepultar minha alegria, tentando ver meus sonhos cancelados”. Não vejo problemas no início da composição em análise, visto que todos nós, mesmo salvos, passamos por momentos difíceis em que nos sentimos perseguidos, isolados, como que presos em um lugar escuro, sufocante, “no vale da sombra da morte” (Sl 23.4). Nessas circunstâncias, é evidente que ansiamos por um grande milagre.
“Lázaro ouviu a sua voz, quando aquela pedra removeu. Depois de quatro dias ele reviveu”. Aqui, como se vê, a construção frasal não ficou boa. Quem removeu a pedra? Com base na licença poética, prefiro acreditar que o compositor referiu-se aos homens que removeram a pedra, naquela ocasião (Jo 11.39-41), haja vista Lázaro, morto e amarrado, não ter a mínima condição de fazer isso — segundo os historiadores, aquela pedra pesava cerca de quatro toneladas.
A oração cantada prossegue: “Mestre, não há outro que possa fazer aquilo que só o teu nome tem todo poder. Eu preciso tanto de um milagre”. Algum problema, aqui? Não.
“Remove a minha pedra, me chama pelo nome”. Os problemas começam aqui. Se o compositor tomou a ressurreição de Lázaro como exemplo, deveria ter sido fiel à narrativa bíblica. É claro que Deus remove pedras grandes, como ocorreu na ressurreição do Senhor Jesus (Mc 16.1-4). Mas, no caso de Lázaro, quem tirou a pedra foram os homens, e não Deus (Jo 11.41)!
Aprendemos lições diferentes com as circunstâncias que envolveram as aludidas ressurreições. Fazendo uma aplicação espiritual, há algumas pedras que Deus remove (como na ressurreição de Jesus), mas há outras que o ser humano deve revolver (como na ressurreição de Lázaro). Em outras palavras, Deus faz a parte dEle, e nós devemos fazer a nossa (Tg 4.8; 2 Cr 7.13,14).
“Muda a minha história. Ressuscita os meus sonhos. Transforma a minha vida, me faz um milagre, me toca nessa hora, me chama para fora”. Clichês comerciais e antropocêntricos não podem faltar emgospel hits: “muda a minha história”, “sonhos”, etc. Como já falei muito sobre esse desvio em meu livro Erros que os Adoradores Devem Evitar, evitarei ser ainda mais “antipático”. Mas é importante que os compositores cristãos aprendam que os hinos devem ser prioritariamente cristocêntricos.
“Ressuscita-me”. Aqui vejo a principal incongruência do cântico, a qual não pode ser creditada à licença poética. Pedir a Deus: “ressuscita os meus sonhos”, no sentido de que eu me lembre das suas promessas e volte a “sonhar”, a ter esperança, a aspirar por dias melhores, etc. — a despeito do que afirmei sobre o antropocentrismo —, até que é aceitável. Mas não posso concordar com a súplica: “Ressuscita-me”. Por quê? Porque o salvo em Cristo já ressuscitou, espiritualmente, e não precisa ressuscitar de novo!
Quer dizer, então, que a aplicação feita pelo compositor é contraditória? Sim, pois, em Colossenses 3.1, está escrito: “se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus”. O que é o novo nascimento? Implica morte para o pecado (Cl 3.3) e ressurreição para uma nova vida (Rm 6.4). Essa analogia da nossa preciosa salvação — pela qual temos a certeza de que estamos mortos para o pecado e já ressuscitamos para o nosso Deus — não pode ser posta em dúvida para atender a anseios antropocêntricos. Por isso, a oração “Ressuscita-me” se torna, no mínimo, despropositada.
Alguém poderá argumentar: “Ora, a Bíblia não diz, em 1 Coríntios 15, que vamos ressuscitar? Por que seria errado pedir isso para Deus?” Bem, o sentido da ressurreição, no aludido texto paulino, é completamente diferente do mencionado na composição em apreço. Paulo referiu-se à ressurreição literal daqueles que morrerem salvos, em Cristo (vv.51-55; 1 Ts 4.16,17). Hoje, em vida, não esperamos ser ressuscitados, pois já nos consideramos “como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.11).
Amém?
Texto extraído do Blog do Ciro
Video da letra da Musica
Tradução para o Ingles :
Pastor looks at me Arise song Aline Barros
Author of errors that worshipers should avoid divergences Bible is one of the most played songs in Brazil
The pastor and writer Cyrus Sanches Zibordi wrote in his blog a biblical analysis about the song Arise me Aline Barros song that is part of the CD "Extraordinary Love of God" who has received the Diamond Album Award for selling over 300,000 copies .
The song is one of the most played on radio stations throughout Brazil and makes a comparison between the story of Lazarus, and a person who is in need to see the caves and resurrected dreams.
Zibordi who is author of "Errors that Need to Avoid the Worshippers' Bible only find differences in the song title and chorus.
See the analysis:
The song "Arise" I have been quite sung by evangelicals. Its melody is beautiful and engaging - I admit - but your letter is in accordance with the Scriptures? I have received several requests by email to analyze it. And I decided to meet these requests.
He added that this approach respects the poetic license, but prioritizes the Word of God (1 Cor 4.6; Acts 17.10,11, Gal 1:6-8). After all, as spiritual believers, we must discern all things (songs, sermons, prophecies, miracles, events, etc..), So keeping back only what is good (1 Cor 2:15, 1 Thessalonians 5:21).
"Master, I need a miracle. Transform my life, my state. Long time I do not see the light of day. They are trying to bury my joy, trying to see my dreams canceled. " I see no problems in the early composition analysis, since all of us, even saved, go through difficult times when we feel persecuted, isolated, as if trapped in a dark, suffocating, "the valley of the shadow of death" (Ps 23.4). In these circumstances, it is evident that long for a great miracle.
"Lazarus heard his voice, when the stone removed. After four days he revived. " Here, you see, phrasal construction was not good. Who rolled away the stone? Based on the poetic license, I prefer to believe that the composer referred to the men who removed the stone at that time (John 11.39-41), in view of Lazarus, dead and tied, not having the minimum condition to do that - according to historians , the stone weighed about four tons.
The sung prayer continues: "Master, there is no other that can only do what your name is all power. I need somewhat of a miracle. " Is there a problem here? No.
"Remove my rock, calls me by name." The problems start here. If the composer took the resurrection of Lazarus as an example, should have been faithful to the biblical narrative. Of course, God removes large rocks, as in the resurrection of Jesus Christ (Mark 16:1-4). But in the case of Lazarus, who took the stone were men, not God (Jn 11:41)!
We learned different lessons with the circumstances surrounding the above-mentioned resurrections. Making a spiritual application, there are some stones that God removes (as resurrection of Jesus), but there are others that human beings must revolve (as in the resurrection of Lazarus). In other words, God does His part, and we must do ours (James 4:8; 2 Cr 7.13,14).
"It changes my story. Reviving my dreams. Transform my life makes me a miracle, touch me this time, calls me out. " Commercial clichés and anthropocentric can not miss emgospel hits: "changes to my story," "dreams", etc.. As I said a lot about this deviation errors in my book that worshipers should avoid, avoid being even more "unfriendly". But it is important that Christians learn that composers should primarily be Christ-centered hymns.
"Reviving me." Here I see the incongruity of the main song, which can not be credited to poetic license. Ask God, "raised my dreams" in the sense that I can remember their promises and back to "dream", to hope, to aspire for better days, etc.. - Despite what I said about the anthropocentrism - until it is acceptable. But I can not agree with the plea: "Arise me." Why? Because the saved in Christ is risen, spiritually, and need not rise again!
I mean, then, that the application made by the composer is contradictory? Yes, because in Colossians 3.1, it is written: "if risen with Christ, seek those things which are above, where Christ sitteth on the right hand of God." What is the new birth? Implies death to sin (Col. 3:3) and resurrection to new life (Rom. 6.4). This analogy of our precious salvation - for which we are sure that we are dead to sin and as we rise to our God - can not be doubted anthropocentric to meet expectations. Therefore, the sentence "Arise I" becomes at least misplaced.
One might argue, "Well, the Bible says in 1 Corinthians 15, we will be resurrected? Why was it wrong to ask for God? "Well, the meaning of the resurrection, in the aforementioned Pauline text, is completely different from the composition mentioned in point. Paul referred to the literal resurrection of those who die are saved in Christ (vv.51-55, 1 Thessalonians 4.16,17). Today, in life, do not expect to be resurrected, because I consider ourselves "to be dead to sin but alive to God in Christ Jesus our Lord" (Romans 6:11).
Amen?
Text taken from Cyrus Blog