Duas gêmeas idênticas britânicas foram diagnosticadas com leucemia com apenas duas semanas de intervalo. O drama das meninas Megan e Gracie Garwood, de 4 anos, começou em agosto de 2009.
Os pais das gêmeas, Emma e Mark, perceberam que Megan estava cansada e pálida.
A menina foi levada ao médico e encaminhada ao Hospital Geral de Colchester, na Inglaterra, onde o câncer foi detectado e o tratamento de quimioterapia iniciado.
"O médico olhou para ela e a encaminhou imediatamente para o hospital local em Colchester, onde vivíamos na época", disse a mãe das meninas. "Após apenas cinco minutos eles disseram que ela provavelmente tinha leucemia e Megan foi levada de ambulância. Foi absolutamente horrível."
Chances
Os médicos disseram a Emma e Mark que as chances de sua outra gêmea ter a doença eram pequenas. Mas, duas semanas depois, Gracie também foi diagnosticada.
"Gracie foi ao hospital para uma visita, uma semana depois que Megan foi internada, e não saiu pelas próximas nove semanas", disse Emma. "Durante todo o tratamento Gracie dizia 'Mamãe, eu vim apenas para visitar Megan'. Foi muito doloroso."
"Receber a notícia de que você tem três filhos e dois deles têm câncer é inimaginável", afirmou a mãe das meninas.
"Você fica pensando o que fez para merecer isso."
As gêmeas ficaram internadas por várias semanas e Megan contraiu uma séria infecção nas costas, mas as duas já estão em casa desde novembro e voltaram à escola.
As meninas continuarão fazendo quimioterapia pelos próximos dois anos, com visitas semanais ao hospital.
Megan e Gracie receberam o prêmio Little Star (Pequena Estrela), da organização não-governamental britânica Cancer Research UK e da empresa TKMaxx, que pretende reconhecer os desafios de jovens e crianças que lutam contra o câncer.
Placenta
Segundo Vaskar Saha, professor de Oncologia Pediátrica da Cancer Research UK, há poucos casos de gêmeos em que ambos desenvolvem leucemia.
"Essa não é uma doença hereditária, mas pode acontecer quando gêmeos idênticos dividem a placenta", disse. "A célula da leucemia, que é originada no feto, pode ser transferida de um gêmeo para o outro."
Segundo ele, avanços médicos significam que 90% das crianças com leucemia na faixa etária de Megan e Gracie são tratadas com sucesso.
O câncer é a causa mais comum de morte por doença em crianças entre um e 14 anos de idade na Grã-Bretanha. Todos os anos, cerca de 1,5 mil crianças são diagnosticadas com a doença no país.
Nos anos 60, apenas um quarto das crianças com câncer sobrevivia, mas hoje cerca de três quartos delas se recuperam
Os pais das gêmeas, Emma e Mark, perceberam que Megan estava cansada e pálida.
A menina foi levada ao médico e encaminhada ao Hospital Geral de Colchester, na Inglaterra, onde o câncer foi detectado e o tratamento de quimioterapia iniciado.
"O médico olhou para ela e a encaminhou imediatamente para o hospital local em Colchester, onde vivíamos na época", disse a mãe das meninas. "Após apenas cinco minutos eles disseram que ela provavelmente tinha leucemia e Megan foi levada de ambulância. Foi absolutamente horrível."
Chances
Os médicos disseram a Emma e Mark que as chances de sua outra gêmea ter a doença eram pequenas. Mas, duas semanas depois, Gracie também foi diagnosticada.
"Gracie foi ao hospital para uma visita, uma semana depois que Megan foi internada, e não saiu pelas próximas nove semanas", disse Emma. "Durante todo o tratamento Gracie dizia 'Mamãe, eu vim apenas para visitar Megan'. Foi muito doloroso."
"Receber a notícia de que você tem três filhos e dois deles têm câncer é inimaginável", afirmou a mãe das meninas.
"Você fica pensando o que fez para merecer isso."
As gêmeas ficaram internadas por várias semanas e Megan contraiu uma séria infecção nas costas, mas as duas já estão em casa desde novembro e voltaram à escola.
As meninas continuarão fazendo quimioterapia pelos próximos dois anos, com visitas semanais ao hospital.
Megan e Gracie receberam o prêmio Little Star (Pequena Estrela), da organização não-governamental britânica Cancer Research UK e da empresa TKMaxx, que pretende reconhecer os desafios de jovens e crianças que lutam contra o câncer.
Placenta
Segundo Vaskar Saha, professor de Oncologia Pediátrica da Cancer Research UK, há poucos casos de gêmeos em que ambos desenvolvem leucemia.
"Essa não é uma doença hereditária, mas pode acontecer quando gêmeos idênticos dividem a placenta", disse. "A célula da leucemia, que é originada no feto, pode ser transferida de um gêmeo para o outro."
Segundo ele, avanços médicos significam que 90% das crianças com leucemia na faixa etária de Megan e Gracie são tratadas com sucesso.
O câncer é a causa mais comum de morte por doença em crianças entre um e 14 anos de idade na Grã-Bretanha. Todos os anos, cerca de 1,5 mil crianças são diagnosticadas com a doença no país.
Nos anos 60, apenas um quarto das crianças com câncer sobrevivia, mas hoje cerca de três quartos delas se recuperam
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