sexta-feira, 8 de julho de 2011

Lições ministeriais que aprendi

Por Leonardo Gonçalves


Aprendi que obedecer a Deus não é garantia de tranqüilidade ministerial, e que a liderança traz consigo um peso de solidão tão grande que somente pode ser superado se estamos aos pés do mestre.



Aprendi que liderar é buscar o bem-comum, e que essa busca te levará a ferir interesses particulares. Isso pode gerar críticas muito duras e imerecidas, mas se não somos capazes de conviver com a crítica ao mesmo tempo em que mantemos o autocontrole, podemos dizer adeus ao ministério pastoral.



Aprendi que a maioria dos problemas que enfrentamos na igreja são cortinas de fumaça criadas por satanás para tirar nossa vista daquilo que realmente devia ocupar nossa mente, e que nenhum problema secundário deve tirar nossos olhos da meta ministerial que Deus colocou diante de nós.



Aprendi que o passado existe para ser pesquisado e admirado, mas não pode ser idolatrado. Como diz o provérbio africano: “os cães de ontem não podem caçar os coelhos de hoje”. É preciso estar disposto a inovar.



Aprendi que se desejamos ter ovelhas-discipulos fiéis que estejam dispostos a morrer por nós, é preciso estar disposto a morrer também por eles. Desde então tenho feito tudo possível para respaldar ministerialmente meus discípulos e demonstrar que se for preciso, morro com eles.



Aprendi que a amizade é um dos bens mais valiosos, e que ninguém pode viver sem ter ao menos um amigo sincero, e que amigo é aquele que, mesmo quando todos te dão as costas, continua acreditando em você.



Aprendi que a maioria dos pastores tem casamentos ruins, famílias problemáticas e poucos amigos, e que devo valorizar ao máximo meus momentos em família e estreitar laços fraternos, para que amanha eu não venha a endossar esta triste estatística.



E como sei que é melhor (e menos doloroso) aprender com alguém do que sozinho, decidi compartilhar essas lições que aprendi, na esperança de que elas possam te transformar em um líder/mentor/pastor/servo melhor.

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